“Respeitamos a diversidade, por isso, nas nossas operações, a mulher ocupa um lugar importante. Estamos a ter cada vez mais mulheres na empresa, e isso nos alegra”, disse o nosso Country Manager, Sérgio Chitará no âmbito das celebrações do dia da Mulher Moçambicana.
Em meio as adversidades, as mulheres têm demostrado, força, resiliência e capacidade intelectual para desempenhar com sucesso os diferentes papeis sociais que se predispõe assumir. Jaqueline Masanganise é só um dentre tantos exemplos de mulheres que além de serem mães, esposas e donas de casa também são trabalhadoras e com uma trajectória profissional que inspira outras mulheres.
Falando um pouco sobre si, a sua trajectória prodfissional, Jaqueline diz ter entrado para empresa através do programa de estágio em 2015. Durante um ano desempenhou as suas actividades como estagiária na área de saúde e segurança, e em 2016 foi contratada como técnica de Segurança no trabalho. Em 2018, foi promovida à Analista, e no ano passado assumiu a posição de supervisora de Segurança no Trabalho. “Como podem observar, a minha carreira inteira foi feita nesta empresa, por isso, a gratidão é muito grande” – observou Jaqueline.
Falando de como é consciliar lideranças paralelas ( casa e trabalho), Jaqueline, mulher de estatura média, forte, sorridente, dona de olhos castanhos, mãe de uma linda menina, diz fazer uso da mesma fórmula. Algumas vezes uso métodos ligados à profissão para exercer a minha liderança em casa, como por exemplo, definir as tarefas domésticas, definir as áreas de actuação, responsabilidades entre o meu parceiro e eu. Do mesmo modo, algumas vezes, no trabalho, uso ‘métodos domésticos’ para desafios profissionais. Pode parecer pouco fora do comum, mas tem sido eficaz. Exemplo disso é quando lido com os erros ou lapsos dos meus liderados (algumas vezes os trato como meus filhos, com muita paciência).”
Ainda sobre liderança, questionada sobre como tem sido a experiência e o que faz para motivar a sua equipa, Jaqueline, diz “Tenho tentado aplicar o princípio de equipa, ou seja, acredito sempre que somos todos membros de um todo, sem distinção de importância. Se falha um, falhamos todos. Este princípio ajuda a estimular o apoio mútuo espontâneo e reduz a necessidade de intervenção do líder. Também, tento fazer a minha equipa perceber que, apesar do respeito que me devem como líder, sou igual a eles. Eles são meus colegas, trabalhadores iguais a mim e, só depois disso, eu sou a líder deles”.